(Belém do Pará, 1 de outubro de 1913 - Petrópolis, 29 de janeiro de 2009) |
Em meados dos anos 40 Hélio Gracie era muito famoso no Brasil, idolatrado pelo povo da época. O motivo de sua fama eram seus desafios, impostos a lutadores de outras artes marciais, e que geralmente aparentavam ser mais fortes - fisicamente - tornando a vitória quase que impossível, aos olhos do público.
Hélio Gracie tornou o Brasil famoso, um pais que ninguém dava importância se tornou a capital do Jiu-Jítsu - arte marcial de tradição Japonesa - no mundo. O país que tinha como arte marcial a Capoeira, adotou muito bem a luta japonesa. Em pouco tempo de difusão da arte suave - tradução da palavra "Jiu-Jítsu," que vem Japonês -, o Brasil já recebia lutadores de todo o mundo, que tinham como objetivo desafiar Hélio Gracie. Japoneses, que são um povo de tradição no Jiu-Jítsu não obtiveram sucesso contra este samurai brasileiro, que ganhava de todos seus desafiantes por finalizações (Torções e estrangulamentos).
A primeira derrota de Hélio ocorreu no ano de 1955, ao lutar com um Japonês de mais de 90 Kg - Sendo que Hélio tinha uma média de 65 KG - chamado Masahiko Kimura, que era o campeão mundial. Kimura prometeu vencer Hélio em menos de 3 minutos, algo que Hélio não permitiu e alongou este tempo para 13 minutos, sendo vencido por uma chave de braço chamada "Kimura" em homenagem ao lutador.
Hélio teve filhos de nome no Jiu-jítsu, sendo que um deles, Rorion Gracie, foi o criador do UFC - maior torneio de artes marciais mistas no mundo - e espalhou o Jiu-Jítsu nos Estados Unidos. Tornando-o mais tarde a arte marcial oficial do exercito dos EUA e de alguns outros países e organizações.
Veja o documentário do History Channel sobre Hélio Gracie: